Seminário Ensino Aprendizagem – Que Desafios para o século XXI?

Seminário Ensino Aprendizagem – Que Desafios para o século XXI?

No dia 20 de abril, os docentes do INETE, Filomena Maia, João Francisco, Leila Costa e Sofia Trindade, estiveram presentes no seminário de formação “Ensino-Aprendizagem: Que desafios para o século XXI?” que decorreu no TRYP Lisboa Caparica Mar Hotel. A ação esteve dividida em três momentos: num primeiro painel, foi possível pensar nos desafios da sala de aula do presente e do futuro, bem como no desenvolvimento profissional do docente para o séc.XXI; em seguida, foram apresentados ambientes educativos emergentes e laboratórios de aprendizagem; no último painel foram discutidas novas práticas de sala de aula e literacias da educação.

O seminário contou com a presença do secretário de estado da educação, Dr. João Costa, que referiu que não está a ser fácil a transição de um ensino, que durante muito tempo foi elitista, para um ensino para todos. E este é que é o verdadeiro desafio, o de abraçar todos os alunos. Assim, considera que devemos, enquanto pedagogos, ser gestores de currículos, conseguindo, quando adequado, canalizar os alunos para cursos práticos. Valorizou o trabalho que se desenvolve no ensino profissional e destacou a gestão curricular nas escola como um direito a exercer. Nas palavras da subdiretora geral da educação, Dra Eulália Alexandre, é urgente mudar as “turmas do autocarro, todos em fila onde só o condutor sabe para onde se vai e quando alguém se tenta levantar é-lhe dito rapidamente para se sentar”.

Os trabalhos continuaram com vários conferencistas de entre os quais se destacam algumas ideias-chave: É fundamental desmistificar a forma como o ensino profissional é, ainda hoje, visto, uma vez que o mesmo ainda é estigmatizado pela nossa sociedade. É importante que se prepararem os alunos para serem, acima de tudo, cidadãos felizes e o desafio de os “preparar para profissões que ainda não existem, tecnologias que ainda não foram inventadas ou resolver problemas que ainda não são problemas.

 A sala de aula de hoje tem ainda a disposição espacial dos últimos 100 anos (…) idêntica a um elétrico onde não é possível sair dos carris!” (Dr. João Couvaneiro, membro da ANQEP). A escola do séc. XXI é uma escola que tem de romper barreiras, tanto nas metodologias e tecnologias, como no espaço físico onde a mesma decorre. As aprendizagens têm de ser, inevitavelmente mais dinâmicas e recorrendo a mais trabalhos corporativos adaptados à construção de conhecimentos. Estamos perante uma mudança de paradigma, uma educação aberta, um professor que traz interrogações mais do que soluções e onde é possível uma utilização ativa da tecnologia. O séc.XXI não é o futuro, é o presente.

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